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domingo, 6 de março de 2016

Medo

Medo, um abismo
De onde poucos saem.
Alguns nunca o esquecem
Porque não há fuga.

O medo ri da nossa cara
E não podemos dizer: ─ Para!
Apenas choramos, pensamos
E, finalmente, nos conformamos.

Será que seria possível fugir?
Talvez morrer de rir
Fosse a solução,
Ou apenas esconder a emoção...

O medo mede muito nossos limites,
Faz termos muitos chiliques,
Esconde a diversão atrás da parede
E paralisa muitos sonhos.

Em tudo sempre existe uma rede
Que faz parar, pensar e não encarar...
O medo protege da morte,
Mas também impede de brincar no rio.

Medo, será que vale a pena senti-lo?
Que tal se desse para desligar
A dor de ver algo
E não poder viver, sentir ou cheirar?

Medo, a mãe protetora
Que não deixa se arriscar,
Que induz à fuga
E não deixa vivenciar.

Medo, a única coisa que pode paralisar,
O mal que impede de sonhar,
A frustração que angustia a alma,
A angústia de não poder realizar.


Aluno: Marcelo Rocha Luiz
9.º ano II – 04 de março de 2016.
Poema livre – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

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