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domingo, 26 de junho de 2016

Consumismo


Nos dias de hoje quem consegue entrar numa loja e sair sem comprar algo? Mesmo com uma crise econômica no Brasil, continuamos reféns do consumismo. Ele está presente em todos nós em maior ou menor grau. Um sinal de que uma pessoa é uma legítima consumista é quando ela compra algo de que não está necessitando no momento pelo simples fato de gostar de comprar, de não resistir ao impulso e ao desejo instantâneo.
O consumismo exagerado já é considerado uma doença, uma espécie de vício e merece tratamento psicológico semelhante ao de pessoas alcoólatras ou dependentes de outras drogas.
O consumismo nada mais é do que uma obsessão por compras. A pessoa consumista só se satisfaz quando compra algo. Pode-se dizer que os seus desejos só são saciados quando adquire algo desnecessário. Essa compulsão não afeta somente o bolso do consumista, mas também o meio ambiente, pois quanto maior é o consumo, maior é a produção de lixo. Com isso, o nosso planeta sofre cada dia mais com nossas agressões.
Conheci uma senhora que tinha essa obsessão por comprar. Há pouco tempo, ela faleceu num acidente automobilístico. Então, seu marido deparou-se com um closet lotado de roupas e calçados. Muitas peças ainda com etiquetas, coleções de calçados que nem sequer tinham sido usados. Só de sapatos havia cerca de 1500 pares. Eram botas, sapatos de saltos altos, alpargatas, sandálias e chinelos que não acabavam mais.... Aquele senhor pediu ajuda para as irmãs e cunhadas para dar um destino ao acervo de pertences da falecida. Ele relatou que a falecida só se sentia bem quando comprava algo. Vemos que esse era um caso de consumismo exagerado.
Um fato que nos assusta sobre os consumistas é que eles gastam todo o seu rendimento sem pensar nem planejar. Esbanjam em coisas supérfluas e desnecessárias. São incapazes de resistir a qualquer novidade que aparece no mercado. Ou seja, economia zero. Isso é muito ruim, pois os consumistas gastam sem pensar no amanhã, não poupam nem fazem investimentos para curtirem a velhice de forma tranquila ou até mesmo para uma necessidade futura.
Termino meu texto com esta dica: Consumidor consciente, sempre. Consumista, nunca.

Aluna: Bianca Aparecida Brugnago
Texto argumentativo reescrito – Tema: Consumismo
9.º ano II – 21 de junho de 2016 – Língua Portuguesa – Professora Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.



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