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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Cadáveres na praia


  
Num belo bairro do litoral, havia uma pequena lanchonete em frente à praia, onde trabalhava uma moça de beleza sem igual, que se chamava Rebeca. Ela trabalhava há muitos anos naquela lanchonete e, durante esses anos, aconteceram coisas horríveis nas imediações, mas ninguém imaginava quem cometia tamanhas atrocidades.
Um dia, porém, Dona Maria __ a dona da lanchonete __ começou a suspeitar de Rebeca e ficou no seu encalço. Durante o tempo em que a vigiava, Dona Maria observou que ela conversava com alguns homens e lhes entregava um cartão com algo escrito. 
Certa noite, Dona Maria seguiu Rebeca até a praia e viu um crime acontecer. Rebeca estava com uma jaqueta de couro e calça jeans, mas por quê? Afinal, era verão e fazia muito calor. A moça era muito esperta, enfeitiçava os homens e eles ficavam perdidamente apaixonados por ela. Então, ela fingia que o vento tinha levado seu lenço favorito para o mar e começava a chorar, pedindo ao apaixonado que fizesse a gentileza de ir apanhá-lo para ela. O homem, feito um bobo, ia recuperar o lenço, mas quando ele ficava de costas para ela, a sanguinária puxava uma faca de dentro de sua jaqueta e desferia vários golpes mortais na vítima. Em seguida, ela encarava o morto sinistramente e, com o poder de sua mente maquiavélica, lançava-o ao fundo do oceano. Naquela noite, Dona Maria descobriu que Rebeca, aquela moça aparentemente adorável e encantadora, era uma BRUXA DO MAR. A boa senhora ficou atônita e descuidou-se por um instante. Foi o tempo suficiente para Rebeca perceber que fora seguida e vigiada. Imediatamente executou sua próxima vítima.
Meses depois, Rebeca sumiu daquela região, mas o mar continuou desovando corpos na praia.


Aluna: Ana Paula Vezzaro
7.º ano I – Miniconto de terror reescrito – 03 de julho de 2019.
Língua Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

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