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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Hospital mal-assombrado



Certa manhã, cinco amigos passaram em frente a um hospital, que parecia normal como qualquer outro, mas... De repente, uma janela chamou-lhes a atenção. Ela estrava quebrada e um vulto passou por ela. O hospital estava lotado e aquela coisa estava de olhos fixos no grupo de amigos. Assustados, decidiram ir embora. Esperaram até a noite chegar na casa de Vinícius e decidiram, então, voltar ao hospital, que já estaria mais calmo, com menos movimentação de pacientes e funcionários. Ainda não tinham um plano bem definido, mas assim que retornaram, o pavor se estampou em suas faces. Aquele lugar estava diferente, parecia que ninguém entrava lá há uns duzentos anos.
Juninho perguntou aos amigos:
__ Como isto é possível? Estivemos aqui hoje de manhã!
__ Pare de falar e olhe! A mesma janela e o mesmo fantasma! __ exclamou Joaquim, o nerd.
__ Oba! Olhe de novo. Sumiu!!! __ retrucou Juninho.
__ Acho que devemos entrar e verificar do que se trata __ sugeriu o corajoso Douglas.
A turma resolver entrar. Joaquim, o nerd, gritou:
__ Parem!!! Não veem que só há pegadas de ida e não de volta?
Vinícius contrariando-os falou:
__ Que bobagem! Acredita nisso, mesmo?
Com exceção de Joaquim e de Sílvio, que estavam mais assustados do que gato flagrado sobre a mesa na hora do café, os rapazolas entraram no hospital. Vinte, trinta minutos se passaram. Os amigos do lado de fora já estavam bem preocupados com o sumiço dos outros três. Porém, cinco minutos depois, ouviram uma gritaria vindo lá de dentro... Então, Douglas aparece se matando de correr e berrando como um bezerro desmamado.
 Joaquim, gaguejando, perguntou:
__ O que é que está acontecendo? Encontraram o que lá dentro?
__ A “coisa” capturou o Juninho e o Vinícius, gente!
__ O quê??? Quem? __ gritou Sílvio apavorado.
__ Você não sabe? __ perguntou Douglas.
__ Não!!! __ respondeu Sílvio.
__ Nem eu __ disse Douglas, já cansado de correr.
Joaquim, Sílvio e Douglas foram para casa, mas combinaram voltar no dia seguinte. Então bolaram um plano.
__ Agora é vida ou morte! __ disse Joaquim.
No outro dia, estava tudo do mesmo jeito. Porém viram uma luz no último corredor. Olharam para trás e foi só grito outra vez. Viram a tal “coisa” descer um lance de escada. Então, correram para o corredor iluminado e desamarraram os amigos, que estavam presos por grossas cordas.
__ Cadê o monstro? __ perguntou Sílvio, juntando um bilhete que estava no chão. Saíram correndo o mais que podiam. Lá fora, em segurança, Sílvio leu o bilhete para o grupo:
“Desta vez, vocês podem sair. Estão livres. Mas, se ousarem vir aqui de novo, se arrependerão profundamente.” Assinado: Caveira27.
__ Credo! Este monstro escreve bilhetes? __ gritou Vinícius.
No dia seguinte, voltaram ao hospital. Não havia monstro, nem janela quebrada. Apenas um papel no chão com algo escrito. Ajuntaram-no, viram a foto do tal monstro. Depois, rasgaram-no e jogaram no lixo, mas ele ainda os observava do telhado do hospital.


Aluno: Eduardo Casagrande Miiler
7.º ano I – Miniconto de terror reescrito – 03 de julho de 2019
Língua Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

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