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sábado, 31 de agosto de 2024

In Brasil

 

In Brasil


O pilar da In Brasil

é a sustentabilidade.

Ela recicla o plástico

com muita engenhosidade.


A In Brasil é coisa nossa,

pioneira e sustentável.

Tira o plástico do lixo,

tornando-o útil e rentável.


Até no seu logotipo há uma gota

de consciência ambiental.

Cada um fazendo um pouco,

a poluição se torna menos letal.


As cores verde e amarela

destacam a responsabilidade.

O Brasil pode liderar

a preservação da biodiversidade.


A In Brasil está engajada

com a educação da garotada.

É preciso de mais atitudes

para salvar a Terra da derrocada.


In Brasil, madeira plástica

e logística reversa

já está até exportando

para nações diversas.


In Brasil é coisa nossa,

orgulho da região.

Como é bom haver empresários

que, além do lucro, têm outra visão.


Professora Walterlin Forostecky Kotarski

NEJ Hermínio Milis - Porto União - SC

31 de agosto de 2024


In Brasil é uma empresa que fabrica madeira plástica a partir da reciclagem de plástico. Atua em parceria com outras empresas comprometidas com a sustentabilidade do nosso planeta e com a qualidade de vida das futuras gerações. Sua sede fica na Rodovia João Paulo Reolon, 4200, no município de União da Vitória - PR

@inbrasilmadeiraplastica - www.inbrasil.ind.br


quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Resenha: Um caso de burro - Lays



 RESENHA - GÊNERO: CRÔNICA


ASSIS, Machado de. Um caso de burro.


A crônica “Um caso de burro”, escrita por Machado de Assis, descreve a agonia de um burro à beira da morte, que estava caído num jardim da Praça Quinze de Novembro, no Rio de Janeiro. Pode-se perceber a indignação e a reflexão que o autor fez diante da situação. Ele observou a cena por poucos minutos, mas teve a sensação de que havia passado um longo tempo.

Assis ficou sensibilizado com o sofrimento do animal e achou que ele não merecia passar por aquela agonia. Imaginou que o moribundo estaria fazendo um balanço de sua vida, um exame de consciência sobre o que teria feito de bom e de ruim. Teria lembrado que não matou, não roubou, que não fora maldoso.  Seus gestos desabonadores teriam sido nada mais do que alguns coices para manifestar sua contrariedade. Afinal, já estava conformado com o seu destino de apanhar e de calar. Lembrara-se também de boas ações, tais como transportar enamorados e devedores para longe de seus credores. Enfim, nada de grave pesava em sua consciência.

O autor também pondera como a curiosidade das pessoas é maior que a compaixão e a bondade. Registra a presença de um menino de aproximadamente dez anos segurando uma vara na mão com a provável intenção de bater no agonizante.

A crônica provoca reflexão sobre a exploração dos animais no campo e no transporte de mercadorias e de pessoas, naquela época, em longas jornadas cansativas, enquanto estavam fortes e saudáveis. No entanto, quando adoeciam ou envelheciam eram abandonados, sem tratamento nem compaixão.

Recomenda-se a leitura pelo estilo do autor e, principalmente, pela empatia que demonstra ao se colocar, imaginariamente, no lugar do animal, fazendo seu exame de consciência e por absolvê-lo de qualquer condenação ou castigo. Felizmente, atualmente já existem leis que protegem os animais, aliviando os seus sofrimentos.



Lays Vitória Amarante

Porto União, 28 de agosto de 2024. 


terça-feira, 27 de agosto de 2024

Resenha: Um caso de burro

 

            

  Resenha - Gênero: Crônica

ASSIS, Machado de. Um caso de burro.


Na crônica “Um caso de burro”, Machado de Assis narra os últimos momentos da vida de um burro, que estava deitado num jardim da Praça XV de Novembro, no Rio de Janeiro. Olhando mais atentamente, o narrador percebeu que o animal não estava deitado e sim caído, pois não conseguia levantar-se. Estava fraco e seus ossos quase furavam a pele de tão magro. Os olhos tristes e sem brilho se fechavam e se abriam lentamente. Mesmo havendo capim e água perto dele, o burro não conseguia se alimentar e mal se mexia. O autor enalteceu a boa alma caridosa que levou comida e água para amenizar o sofrimento do pobre moribundo.

Alguns curiosos estavam em volta do animal. Dentre eles, havia um menino de aproximadamente dez anos com uma vara na mão, mas não batera no burro, pelo menos enquanto o narrador ali permaneceu.

Na manhã seguinte, ao passar pela praça, Machado de Assis viu o burro morto e, junto dele, dois meninos contemplavam o cadáver demonstrando uma curiosidade mórbida. Ao voltar, no final da tarde, já não havia nenhum vestígio do cadáver na praça.

Machado de Assis usou tal flagrante para demonstrar como os seres humanos podem ser bisbilhoteiros, negligentes, ingratos, cruéis e indiferentes ao sofrimento de outros seres. Naquela época, os cavalos e os burros prestavam serviços à sociedade transportando cargas e puxando arados, carroças e tílburis, sendo submetidos a longos períodos de trabalho pesado, debaixo de sol ou de chuva.  No entanto, quando envelheciam ou adoeciam perdiam a sua utilidade, sendo abandonados em estado de sofrimento, sem nenhuma assistência nem amparo.

A presença do menino ao lado do animal com uma vara na mão, representa a crueldade inconsequente e a falta de empatia que, muitas vezes, se aprende desde a infância.

A crônica provoca reflexão sobre os desvios da conduta humana e sobre a vulnerabilidade dos animais domesticados pelo homem. Felizmente, hoje já existem leis para punir tutores algozes, mas, apesar disso, muitos animais ainda sofrem maus-tratos na atualidade.

Recomendo o texto por ser envolvente, sensibilizante e de leitura rápida.


Autor:  Wesley Alonço Thibes 

Porto União, 27 de agosto de 2024.