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domingo, 11 de outubro de 2015

O mestre desvalorizado

Professor: uma figura de autoridade, respeito e sabedoria. O mestre. Aquele ou aquela que ensina, que se preocupa com os seus alunos, uma figura quase paterna. Um profissional que merece o máximo de respeito. Merece pelo fato de ensinar, de mostrar o caminho do conhecimento. Merece respeito pelo seu saber, pelos anos que dedica ao estudo, sempre tentando descobrir a melhor forma de possibilitar uma boa formação aos seus alunos.
Mas, nos dias em que vivemos, o professor é o profissional que clama por socorro. Está desrespeitado pelos próprios alunos, pelo governo e pela sociedade. Muitas vezes os professores têm ido às ruas reivindicar melhores salários e o devido respeito. Muitas vezes protestam contra a violência nas escolas. A violência que já ceifou tantas vidas nas ruas, nas periferias metropolitanas, nos bares, agora chegou às escolas. Violência entre alunos. Violência de alunos contra professores. Quantos casos de mortes no âmbito escolar já foram manchetes de jornais. Existe ainda a violência verbal praticada por aqueles que pensam que podem ir na contramão do respeito e do bom senso, que acham que têm o direito de desrespeitar o professor. Pensam que estão certos, mas estão errados. Estão errados porque o professor não está praticando o mal ao tentar corrigir ou advertir uma má conduta. O mestre quer formar pessoas conscientes dos seus direitos e deveres, capazes de bem conduzir sua formação humana, profissional, política e social.
A violência tem inibido os professores. Os baixos salários têm desvalorizado e desestimulado a profissão. Com sorte, esses professores persistentes, idealistas e sonhadores que permanecem firmes na lida diária da rotina escolar formarão mulheres e homens que transformarão a realidade atual, resgatando o valor do mestre, do conhecimento, do respeito às leis e à ética. A nós, cidadãos de bem, resta esperar muito dos professores e depositar neles a esperança de transformar o destino do Brasil pela EDUCAÇÃO do seu povo.
Professores brasileiros, espero que não demore a chegar o tempo em que vocês voltem a vivenciar tudo o que eu escrevi no primeiro parágrafo desta crônica.

Aluno: Leandro Tichewiski
Crônica reescrita.
8.º no I – Ensino Fundamental – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

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