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terça-feira, 25 de junho de 2013

Protestos e vandalismos



No dia 22 de junho de 2013 houve protestos em várias metrópoles brasileiras, inclusive em São Paulo. Tudo começou com o movimento “Passe Livre”, pacífico, que se manifestou contra o aumento da passagem dos ônibus urbanos e do metrô. Em seguida, outras mobilizações foram deflagradas contra a corrupção; contra ó péssimo serviço de saúde pública; contra os enormes gastos com a infraestrutura relacionada à Copa do Mundo de 2014; contra a PEC 37, que restringe a liberdade de investigação do Supremo Tribunal Federal e a reivindicação de mais investimentos em educação.
Infelizmente, vários grupos de vândalos e baderneiros se infiltraram na mobilização democrática e pacífica dos cidadãos. Em várias cidades houve depredação do patrimônio público e privado, saques e agressões a policiais em serviço.
 Inicialmente, a polícia entrou em ação com violência. Em vez de coibir os baderneiros, começou a agir contra pessoas pacíficas que estavam em bares, lojas, padarias e nas passeatas, batendo nelas com cassetetes, usando bombas de efeito moral, spray de pimenta e até balas de borracha. A violência da polícia contra pessoas inocentes contribuiu para fortalecer os protestos e cada vez mais pessoas aderiram aos movimentos. Nada mais justo, pois enquanto inocentes apanhavam da polícia, vândalos continuavam saqueando lojas e destruindo o patrimônio público.
Caro leitor, já está mais do que na hora de o povo brasileiro exigir de seus representantes políticos a responsabilidade, a honestidade, o trabalho e a administração adequada do dinheiro público. Afinal, o dinheiro dos impostos deve voltar ao cidadão contribuinte em forma de serviços públicos eficientes e de boa qualidade.  Sim, os brasileiros devem reivindicar os seus legítimos direitos, exercitar a sua cidadania, mas também é hora de destacar que o vandalismo e a destruição de bens públicos devem ser evitados e repudiados. Afinal, caro cidadão, se existe carência de infraestrutura pública no Brasil como hospitais, aeroportos, metrôs, escolas e presídios, a destruição de algo que já está construído e funcionando é prejuízo à nação. Em vez de construir o que falta, o governo tem de consertar o que foi destruído. Vandalismo é crime. Vandalismo é feio. Vandalismo é antidemocrático. O cidadão responsável e consciente cobra seus direitos e cumpre os seus deveres. Zelar e cuidar bem do patrimônio público é dever de cada um de nós, pois somos cidadãos brasileiros. Jamais devemos destruir o que é nosso e do nosso país.
Aluno: Giovane Schreiner
8.ª série I – 24/06/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

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