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terça-feira, 25 de junho de 2013

A lágrima

Sinto saudades. Sinto-me sozinha. Que angústia! Que solidão!
Sinto dor. Sinto medo, raiva, ódio, amargura... Tantos sentimentos manifestando-se numa pequena gota que escorre lentamente pelo meu rosto. Depois dela, outra, e mais outra... Sem que eu perceba, elas inundam a minha face. Neste momento, é ela quem me consola. É ela quem não me abandona nos momentos de aflição e que sempre está comigo nos momentos mais emocionantes.
Sinto tristeza. Passo por momentos difíceis. Lembro de momentos que não voltam mais. Ela vem me consolar e os meus olhos ficam marejados. Às vezes, esforço-me para que ela não apareça, mas, geralmente, não consigo escondê-la, pois ela faz questão de expor a todos os meus sentimentos.
Muitas vezes, estou alegre e ela tem o poder de embargar a minha voz. Fico trêmula e ela se espelha nos meus olhos. Teimosas, elas se unem e insistem em traçar dois caminhos paralelos em minha face. Aí, elas se misturam ao meu sorriso e me desconcertam.
Sei que ela não está somente comigo. Já a vi presente em quase todas as pessoas. Tenho certeza de que ela também já estivera junto com as pessoas que jamais vi chorar. Essa coisa pequenina, que representa diversos sentimentos, e que sempre estará presente em nossas vidas é a lágrima.

Aluna: Roberta Viznievski

8.ª série II – 25/06/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

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