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sábado, 15 de junho de 2019

Posse de armas, um direito assegurado



Muito se tem discutido acerca da flexibilização da posse e do porte de armas proposta pelo Presidente Jair Bolsonaro. Até que ponto é justo o cidadão legal ser subjugado ao bandido armado? O Estado Brasileiro tem se mostrado ineficaz na prestação de serviço de Segurança Pública. O crime organizado se aprimora a cada dia que passa. Meliantes surgem em qualquer lugar e invadem propriedades privadas. A população vive sobressaltada e aflita à mercê de furtos, assaltos, arrombamentos e sequestros-relâmpago. O cidadão brasileiro precisa ter um instrumento de defesa ao seu alcance.
O decreto presidencial especifica os pré-requisitos para a posse e o porte de armas: ter 25 anos de idade, ausência de antecedente criminal, exames psicológicos, treinamento de manuseio e tiro e endereço fixo. Além disso, determina que haja lugar seguro para a arma, ou seja, que ela esteja fora do alcance de crianças, de adolescentes e de qualquer outra pessoa que não seja o titular do registro. Enfim, tomando-se as devidas precauções, uma arma pode ser de grande utilidade para a autodefesa diante de uma ameaça.
Convém lembrar que os fora da lei têm acesso até a armas contrabandeadas e de alto calibre e não hesitam em dispará-las contra quem quer que seja. É justo que o cidadão que paga seus impostos, que trabalha honestamente e constrói o seu patrimônio enfrentando inúmeras adversidades neste país, tenha como se defender quando é vítima da criminalidade que o persegue como uma sombra. Todavia, é importante salientar que a polícia deve ser implacável com aqueles que tiverem registro de posse e, clandestinamente, portarem a arma em lugares indevidos.
Diante do acima exposto, é aceitável a flexibilização da posse e do porte de armas aos cidadãos brasileiros, pois o Estado não tem conseguido dar conta da demanda da criminalidade, sendo justo, portanto, dar o direito de defesa àqueles que podem se defender. Além disso, os fora da lei certamente terão suas ações dificultadas pelo aumento de risco a que estarão expostos, pois suas vítimas, muitas vezes, não serão encontradas de mãos vazias quando atacadas.


Aluna: Tayná Jensen Reisdorfer
9.º ano II – Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 14/06/2019
Tema: A posse de armas para a população civil
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

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