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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Uso equivocado da internet



É fato que a tecnologia revolucionou e proporcionou uma série de avanços nas mais variadas áreas como, por exemplo, Saúde e Educação. Porém isso não agrada a todos. Este fato não trouxe somente soluções, mas sim inúmeros problemas para a sociedade. Entre eles, a Cybercondria, uma doença causada pelo vício digital e pela má utilização da internet, que causa consequências nefastas. Cabe ressaltar que essa doença se agrava por conta da imensa dependência das pessoas à internet e também porque milhares de pessoas estão expondo a sua saúde em risco ao consultar sites e blogs sobre sintomas de doenças e acabam se automedicando com base em sugestões ali encontradas, sem consultar um médico para apurar o real diagnóstico.

Segundo pesquisas da Faculdade IDE, no Brasil, cerca de 76% da população possui o hábito da automedicação intuitiva, propiciada pelas infinitas possibilidades da internet. A mesma pesquisa aponta que uma senhora desenvolveu grave anemia após mudar radicalmente sua alimentação depois de ter pesquisado sintomas na internet e ser levada a crer que apresentava intolerância ao glúten e à lactose.

Outro estudo, realizado pelo Instituto Ipsos, juntamente com a London School of Economics, revela que 86% dos internautas brasileiros pesquisam assuntos relacionados à saúde, porém apenas um quarto certifica-se de que a fonte é confiável. Já nos Estados Unidos, de acordo com relatório do Pew Research Institute, 66% das buscas na internet sobre saúde são, na verdade, de internautas que querem saber mais sobre doenças.

Diante dos dados apontados, pode-se perceber que a Cybercondria é causada pelo próprio usuário, que insiste na má utilização da internet e não investiga a credibilidade das fontes consultadas. Embora a maioria dos sites que tratam de temas relacionados à saúde, a doenças e a medicamentos alerte que as informações ali contidas são somente informativas e que um médico deverá ser consultado, milhares de pessoas ignoram e são influenciadas a tomar decisões que podem ser perigosas e danosas à sua maior riqueza, que é a saúde. Portanto, é importante que as escolas, por meio de palestras, conscientizem e alertem crianças, adolescentes e adultos a respeito dos riscos a que podem expor a própria saúde ao substituírem a consulta médica pela consulta à internet. Além disso, também as Secretarias Municipais de Saúde e a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária deveriam implementar políticas de conscientização e controle mais rígido de medicamentos, de modo a evitar danos à saúde da população brasileira.

Aluna: Gabriele Schwartz Corrêa
9.º ano I – Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 17/06/2019
Tema: Cybercondria
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

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