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domingo, 18 de setembro de 2011

Olho no espelho e vejo...

No espelho, vejo os meus sonhos. Eu vivo sonhando, sonhando como será a minha vida no futuro. Penso que tudo mudará da água para o vinho, que meus sonhos e desejos tornar-se-ão realidade. Penso que coisas boas acontecerão em minha vida.

Ouço muito os conselhos de minha mãe, pois ela me explica como é a vida fora da casa dos pais. Mamãe já passou por muitas situações difíceis e deseja que eu nunca sofra como ela sofreu. Eu mesma vejo meninas da minha idade que são usuárias de drogas, ou até mesmo meninas que se vendem, meninas que roubam... Penso que essas meninas poderiam sonhar com um futuro, lutar e vencer. Poderiam dizer que elas conseguiram ser alguém na vida, mas, infelizmente, elas têm outro modo de ver a vida e escolhem o lado ruim, tomam decisões erradas.

Enquanto me olho no espelho, fico raciocinando como poderia ser este mundo de meu Deus. Sonho alto... Sonho ser uma grande juíza, sonho com a minha casa, com meu carro, com meus filhos, com o orgulho da minha profissão...

Minha tia Sandra pensa em me levar para Curitiba para cursar a faculdade lá, com ela, mas eu nuca deixarei a minha mãe.

Dias atrás, vi-me diante do espelho, com 18 anos e com minha moto, correndo em busca de oportunidades que a vida certamente me oferecerá.

Olho para o meu espelho e penso como reagirei diante das pessoas, se eu estiver de bom ou de mau humor... Sonho que poderei deixar uma grande herança para os meus filhos: o respeito ao próximo. Penso que sem respeito não é possível cultivar boas amizades. O respeito é uma das páginas da vida que construímos e que devemos ensinar às próximas gerações.

Diante do espelho, eu sonho, idealizo e gosto de viver este momento da adolescência, que me permite ficar tanto tempo observando a minha imagem e projetando o meu futuro. Espelho, espelho meu, haverá no mundo uma garota mais sonhadora do que eu?

Aluna: Julli Marcelli Wodonos Spinelli

8.ª série - 15/09/11

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