No dia 10 de junho de 2011, uma sexta-feira, eu estava feliz porque era o dia do aniversário do meu pai. Papai foi trabalhar. Mamãe, vovó, titia e eu fomos à casa de uma prima. No caminho, mamãe me deixou no posto de gasolina para eu recarregar a bateria do celular, que havia acabado. Enquanto isso, ela se encontrou com a minha madrinha e ficaram conversando durante longo tempo.
Mais tarde, após recarregar a bateria, eu fui a pé encontrar-me com mamãe. Quando eu estava próxima à rua da casa da minha avó eu avistei um cara de bicicleta. Ele se aproximou e puxou conversa comigo, mas eu não falei nada e continuei andando. Então, ele segurou o meu braço e me derrubou no chão. Eu comecei a chutá-lo. Quando ele tentou segurar a minha perna, eu comecei a gritar e ele saiu correndo.
Mamãe e eu fomos denunciá-lo. A polícia conseguiu identificar o meliante, mas ele ficou preso apenas três meses. Foi solto porque não concretizou os estupros. Ficamos sabendo que ele havia molestado doze meninas em nossa região.
O dia 10 de junho que, a princípio, é uma data feliz por comemorarmos o aniversário de papai, infelizmente, ficou marcado na minha memória com um trauma. Nesse dia, eu fui vítima da maior falta de respeito de toda a minha vida.
Aluna: Andressa Thaize Grossl
6.º ano I – 13/02/2012
Extrapolação do tema: respeito e responsabilidade
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