Estive na escola a maior parte da minha vida e nela permanecerei mais alguns anos, rindo, aprendendo e, às vezes, até bagunçando. Nesse lugar eu me conheci e aprendi a ser “eu”. Aprendi a ser feliz com as amizades que cultivei.
Aqui eu posso ser eu mesma e até dar boas risadas. Na minha breve experiência de vida, pois ainda sou uma adolescente, percebi que a escola não é um bicho de sete cabeças. Já estou no nono ano e me arrependo de não ter me dedicado mais aos estudos. Agora estou compreendendo que perdi muito tempo com coisas sem importância e que eu poderia ingressar no Ensino Médio mais bem preparada. Confesso que sinto um certo receio de enfrentar essa outra etapa da minha vida, pois certamente as matérias tratarão de temas mais complexos e eu não sei se darei conta desse novo desafio.
O tempo passa muito rápido e há muitas coisas que tiram o foco da atenção dos alunos. Com certeza, terei que empreender mais esforços para recuperar competências e habilidades que não desenvolvi adequadamente durante o Ensino Fundamental. Mas, há um velho ditado popular que diz: “Não adianta chorar pelo leite derramado”. Com ou sem dificuldade, terei que enfrentar o que vier pela frente tanto na escola como na minha vida pessoal. Afinal, ninguém é criança ou adolescente para sempre. A maturidade virá para a minha vida assim como chegou à vida de todas as pessoas que vivem neste mundo.
No final deste ano, vai se encerrar um ciclo da minha existência e, daqui em diante, mais responsabilidades e desafios surgirão. Espero não decepcionar nem a mim e nem às pessoas que me querem bem. Coragem, fé e foco e que Deus me abençoe nas novas jornadas.
Aluna:
Eduarda Vitória Martins
9.º ano – Crônica reescrita - Língua Portuguesa – 13/09/2023
Tema: Minha vida na escola.
NEJ Hermínio Milis
Nenhum comentário:
Postar um comentário