Um maravilhoso conto de fadas na vida real. Assim podemos definir o casamento do príncipe Willian e Kate Middleton. Essa, sem dúvida, foi uma cerimônia inesquecível que roubou cenas e também olhares do mundo inteiro.
A celebração foi festejada por cerca de 1.900 convidados, além de milhares de britânicos e turistas estrangeiros que viajaram horas para acompanhar de perto o grande evento da realeza. À noite, Willian e Kate seguiram para o palácio de Buckingham, onde ocorreram as festividades noturnas do casamento, a cargo do pai do noivo, o príncipe Charles. Foi o maior luxo. Gastos e mais gastos. Segundo o site veja.abril.com.br, estima-se que o custo total do cerimonial poderá chegar à cifra de 35 milhões de reais.
Num mundo cheio de crises e problemas será que parte desse dinheiro não poderia ser destinada a algo mais útil? Aliás, na própria Inglaterra, o dinheiro poderia ser investido em hospitais, pesquisas científicas, geração de empregos ou habitações populares. Segundo os jornais, a Inglaterra está passando por uma grave crise financeira que está gerando um alto índice de desemprego e preocupações aos ingleses. No entanto, a maioria da população inglesa acha que o cerimonial do casamento de Willian e Kate poderá deixar um saldo positivo na economia do país, algo em torno de 1,7 bilhão de reais, graças aos turistas do mundo inteiro que “invadiram” Londres na expectativa de conhecer de perto a realeza britânica. Bem, se até os ingleses encontraram bons motivos para comemorar o casamento do ano, creio que o resto do mundo também se sentiu aliviado com a trégua momentânea que a mídia deu às notícias trágicas e funestas que sempre estão em destaque. Afinal, é preferível ver um cerimonial nobre, luxuoso, gente bem vestida e chique do que guerras, balas perdidas, corrupção, tráfico de drogas, assaltos a caixas eletrônicos, pessoas morrendo sem atendimento nas filas de hospitais públicos, poluição e fome. Resta-me desejar ao nobre casal recém-casado que tenham vida longa e feliz.
Aluna: Wellen Pereira
8.ª série – Crônica – 12/05/11.
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