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domingo, 15 de maio de 2011

O acampamento


Em novembro de 2010, minhas migas Ale, Bia, Carol, Thainá, Jullie, Wellen e eu fomos acampar na casa da Mari, uma bela chácara com espaço para nos divertir à vontade. Jogamos vôlei, basquete e brincamos no rio.

O dia estava quente, a água amena e resolvemos improvisar uma rampa com uma lona para escorregarmos para dentro do rio. Improvisamos um tobogã para aproveitarmos a tarde na água. Enquanto estávamos entretidas com a lona e discutíamos a melhor forma de colocarmos nossa ideia em prática, deixamos alguns refrigerantes e pães em cima das barracas. Amorinha, uma vaca que havia lá, estava solta pastando nas imediações. Nós nem ligamos para a presença dela, pois queríamos terminar o que estávamos fazendo.

De repente, quando olhamos para as barracas, Amorinha estava comendo nossos pães tranquilamente, com uma cara de quem estava adorando aquela comida diferente... Imediatamente, Carol saiu correndo atrás da vaca com um galho de árvore na mão a fim de espantá-la para longe dali. Porém, bastava um olhar de Amorinha e Carol voltava correndo e gritando desesperadamente.

Enfim, depois de alguns minutos para tomar coragem, todas nós fomos correndo em direção à vaca. Diante de sete adolescentes amalucadas, agora quem se assustou e saiu correndo para longe com a cauda erguida foi Amorinha. Em seguida, voltamos para ver o que nos restava para o lanche. Amorinha babou sobre nossos pães, amassou alguns e comeu um bom tanto. Restou-nos pouca coisa além dos refrigerantes. Foi uma cena pitoresca e ao mesmo tempo desconfortável. Hoje, quando lembramos aquele acampamento, damos boas risadas, pois a tragédia de um dia pode ser a comédia de outro.

Aluna: Jakeline Peres da Silva

8.ª série – Crônica – 12/05/11.



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