Setembro sempre nos traz uma sensação única, é o mês em que a primavera começa e as flores despertam de um sono profundo e voltam a enfeitar os jardins e as ruas.
Mas, nos últimos tempos, setembro ganhou uma nova cor. Não é o verde das folhas nem o azul do céu, é o amarelo, mas não o do sol, é o amarelo que indica alerta, fazendo-nos pensar sobre o valor da vida
Setembro Amarelo é o mês no qual se fala sobre algo que tantas vezes fica escondido: o sofrimento emocional, aquela tristeza que parece sem fim.
Há poucos dias, lembrei-me de uma conversa que tive com um amigo virtual. Ele é o tipo de pessoa que sempre me alegra de alguma forma, mas, ao tentarmos nos conhecer um pouco melhor, decidimos falar um pouco mais sobre nós mesmos e ele me contou que costumeiramente usa uma espécie de máscara para transmitir alegria e motivação, passando uma boa imagem para as pessoas que o cercam porém, por dentro, sente-se triste e arrasado. Ele disse que costuma sorrir para esconder a dor que sente na alma.
Confesso que o rumo dessa nossa conversa me pegou de surpresa. Eu nunca pensei que alguém que aparentava ser tão feliz, guardasse uma dor tão profunda. Foi aí que entendi que as dores emocionais nem sempre nos mostram semblantes carrancudos. Elas se escondem nos sorrisos forçados e nas desculpas para não sair de casa. Às vezes, as pessoas que nos parecem mais fortes por fora, são as que mais sofrem por dentro.
O Setembro Amarelo é sobre ajudar as pessoas que estão passando por algum momento difícil e entender que o sofrimento emocional pode estar escondido até mesmo nas pessoas que estão diariamente ao nosso redor e não têm coragem de pedir ajuda. O Setembro Amarelo serve para nos alertar e prestarmos mais atenção às pessoas que, muitas vezes, estão a ponto de desistir da própria vida. Neste mês, são feitas campanhas de valorização da vida com o intuito de devolver a esperança de uma vida mais feliz, apesar das dificuldades e contratempos que acontecem na vida de cada um de nós.
Alunas:
Nicolle Fernanda Gomes
Raiane Emanueli Freisleben
Saiury Clarice Freisleben
8.º ano - 27/09/24 - Língua Portuguesa - Crônica reescrita
NEJ Hermínio Milis
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