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terça-feira, 17 de março de 2015

Salvando a lavoura

João, Maria, Eduardo e Daniel são agricultores na Colônia Cateto. Esta família é muito unida, trabalha em equipe, mas, de vez quando, precisa da cooperação de vizinhos e amigos para enfrentar alguns desafios.
João: Sei que você já trabalhou bastante hoje, Maria, mas estamos com muita fome. Será que você poderia preparar uma comidinha bem gostosa para nós?
Maria: Claro! Já sei que cozinhar sempre sobra para mim. Vocês estão com sorte, porque eu também estou faminta.
Eduardo, o mais velho, tinha 15 anos e Daniel tinha 11 anos.
Eduardo: Pai, vamos terminar a roça hoje?
João: Se Deus quiser, filho. Acho que até o final da tarde terminaremos esta empreitada.
Daniel: Então, vamos logo. Cedo o sol é mais fraco e nos judia menos.
Maria: Atenção famintos! Avançar o rancho! O café está pronto!
Grupo de homens: Oba! Obrigado, Maria. Venha lanchar conosco.
A família reuniu-se em torno da mesa. João fez uma pequena oração.
João: Vem, Senhor Jesus, nosso alimento abençoar. Conceda-nos a graça de colher e de plantar. Que nesta mesa sempre haja com que se alimentar. Amém!
Após o café, os homens da casa dirigiram-se à roça. Daniel chegou primeiro à lavoura e começou a gritar.
Daniel: Pai, pai! Venha correndo! Os bichos atacaram o milharal!
Naquela região havia muitos animais silvestres e era bastante comum catetos, veados e capivaras atacarem as roças.
João: Meu Deus! Olhe o prejuízo que esses animais nos deram! Vamos precisar organizar um mutirão para proteger a roça até o término da colheita.
Então, João voltou para casa e começou a telefonar para os seus vizinhos, parentes e amigos pedindo ajuda. Dentro de poucas horas um grupo de 15 pessoas já estava organizado para acampar na roça e protegê-la do ataque dos animais.
CARLOS (pai de João): A primeira coisa a fazer é estourar três rajadas de fogos de artifício para espantar os predadores para longe da roça. Depois acenderemos algumas achas de lenha semiverde para fazer fumaça ao redor da roça. Os animais não gostam de fumaça, pois se sentem ameaçados e fogem. Depois disso, faremos rodízio de patrulhas como nos outros anos.
Aquela equipe de voluntários ficou acampada durante quase dois meses guarnecendo a roça, enquanto João, sua família e mais alguns diaristas contratados se ocupavam da colheita. Quando parte da safra foi vendida e a outra parte já estava segura na Cooperativa União e Labor, seu Carlos liderou a organização de uma festa para que todos se divertissem como bem mereciam.
CARLOS: Agradeço a todos vocês, queridos companheiros. Mais uma vez, o sucesso da colheita se deve à cooperação e à solidariedade que existe em nossa comunidade. Além da festa, eu e o meu filho João dividiremos 20% do valor arrecadado com a venda dos produtos entre todo o grupo que contribuiu para o nosso sucesso na colheita.
15 Trabalhadores: Oba! Já percebemos que poderemos realizar algum sonho secreto com este dinheirinho extra!
Maria (esposa de João): Então, pessoal, vamos começar o arrasta-pé? Que tal brincarmos com a dança da vassoura?
Grupo (figurantes): Boa ideia, Maria. Vamos começar com um xote gauchesco?
Seguiu a dança, a cantoria, um saboroso churrasco e outras guloseimas.


Alunos:
Carlos Winter
Daniel Miguelissa
Emerson Carlos Olivette
Guilherme José dos Santos
9.º ano – 17 de março de 2015.
Concurso de peça teatral promovido pela COOPERALFA
Tema: A cooperação como ferramenta para o desenvolvimento da cidadania.

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