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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

E se...


Há um tempo atrás, li uma reportagem sobre alunos do terceiro ano do Ensino Médio, do Colégio Evangélico de Novo Hamburgo, que fizeram uma festa à fantasia com o tema Se nada der certo. Bem, acho que se esses alunos programaram a festa para serem o centro das atenções, eles conseguiram. Porém, achei essa escolha ridícula, pois se eles estão pensando deste jeito, já estão fracassados. Por que não pensar em uma faculdade ou até mesmo no tema Profissões que podem dar certo? Eles estavam fantasiados de gari, de vendedores ambulantes, de faxineiros, de entregadores de pizza e outras profissões que desfrutam de pouco status social.
Hoje em dia, muitas pessoas acham que dar certo na vida é cursar uma boa faculdade, ter um bom emprego e ganhar um carro dos pais quando completam 18 anos. E quem não consegue tudo isto dá errado?
Bem, eu acho que o ciclo de sucesso na vida não pode se resumir apenas nesses quesitos. O que dizer daqueles adultos que moram com os pais e dependem deles para tudo? Eu me sentiria muito envergonhada nessa situação. Seguindo a lógica dessas pessoas, imaginemos se não houvesse lixeiros para coletar o lixo em seus condomínios ou casas? Ou se não houvesse empregados domésticos para limpar e cozinhar? Será que esse pessoal correria para o facebook falar mal ou denegrir a imagem de determinadas classes profissionais?
Podemos ter todos os diplomas do mundo, o melhor carro, a melhor profissão, o melhor emprego, mas se não tivermos humildade e respeito pelo próximo é um grande sinal de que já não demos certo na vida. Depreciar pessoas e profissões certamente não é um bom exemplo para ser associado a alguém que dá certo na vida, ou seja, alguém que alcança o sucesso e a plena realização pessoal e profissional. Não seria a hora de ressignificar certos valores?

Aluna: Maísa Alissa Brugnago
9.º ano II – Crônica reescrita – 13 de setembro de 2017
Prof.a Walterlin F. Kotarski – Língua Portuguesa

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