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domingo, 24 de setembro de 2017

Um encontro com a harmonia da natureza


Estava eu tentando me inspirar para escrever a minha primeira crônica. Não sabia exatamente que assunto abordar e também estava ansioso, pois reconheço que não tenho muita habilidade para lidar com palavras, ainda mais numa crônica.
Então, resolvi dar uma volta de bicicleta para ver se vinha alguma ideia original, algum assunto interessante sobre o qual escrever. Pedalei até a BR 280 e senti vontade de parar e apreciar a natureza e a vida que ela contém.  Naquele silêncio impressionante a natureza interagia comigo. Estávamos ali, eu e ela, ventilados por aquela brisa suave ao cair da noite. Naquele momento, tentei buscar um entendimento sobre as coisas que estavam acontecendo em minha vida. Qual seria o sentido daquilo tudo?
Lá havia alguns sons produzidos por grilos, por um cavalo e pelas folhas das árvores que dançavam ao som do vento. Sem que eu percebesse, deixei de pensar na minha vida e comecei a refletir sobre o que estava vendo, ouvindo e sentindo naquele lugar. Por que os grilos produzem aquele som somente à noite? Acredito que esse é o modo de eles encontrarem a paz e de conversarem com os outros elementos da natureza que estão próximos a eles. É a maneira de eles se conectarem com outras vidas. Percebi que o som dos grilos, à noite, vem compor a melodia da natureza junto com o vento e o balanço das árvores. Agucei mais os ouvidos e escutei uma música esplêndida, que poucos têm o privilégio de ouvir e refletir.
Logo depois, perguntei-me outra vez: Qual seria o papel do cavalo e do seu galope na orquestra da natureza? Bem, creio que o galope marca a batida e o ritmo a ser acompanhado pelos outros sons mais delicados como o ruminar do gado.
Fiquei mais um pouco contemplando a natureza e percebi como nós, seres humanos, descuidamos de nossa essência. Como conturbamos nossos ambientes com barulhos estressantes e desnecessários, como afligimos o nosso espírito. Nós precisamos de paz, de contemplação e de olharmos para dentro de nós. Assim, seremos mais tranquilos, seguros e compatíveis com a harmonia e perfeição da natureza. Meditar é preciso. Então, voltei para casa e escrevi esta crônica.


Aluno: Klarian Matheus Kunze
9.º ano II – Crônica reescrita – 22 de setembro de 2017
Prof.a Walterlin F. Kotarski – Língua Portuguesa

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