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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Pessoas e convivência em primeiro lugar


Nós, adolescentes, estamos conectados às redes sociais e esquecemos os bons livros, os grandes contos de William Shakespeare e os clássicos brasileiros de Monteiro Lobato, por exemplo. Esquecemos também de apreciar a natureza que está tão perto de nós. O que a gente mais faz é olhar para uma tela que brilha, o celular virou um vício. Ouvimos falar de jovens que não sabem ler nem escrever, mas não se desgrudam do celular. Existem pais que estão dando o “aparelhinho” de presente para crianças de dois anos de idade sem pensar nos males que ele poderá causar à criança. Eu quero perguntar a esses pais se eles têm consciência de que estão contribuindo para criar vários problemas na vida de seus filhos. Um deles é o vício no uso do aparelho, outro é o risco de acesso a informações impróprias ou perigosas para crianças, além do sedentarismo, da má postura e privação de vivências reais.
Os jovens que usam o celular à noite acabam não dormindo o tempo suficiente e ficam cansados durante o dia. Isto baixa o rendimento escolar, provoca falta de atenção e de concentração levando a notas insuficientes e até mesmo à perda do ano letivo. A falta de dormir o tempo necessário, cerca de oito horas por noite, causa mau humor e irritabilidade.
Com certeza, o uso precoce do celular pode ser prejudicial à saúde. Penso que os pais deveriam incentivar os filhos a praticarem esportes, a tomar sol e a cultivarem amizades reais, que gerem convivência entre pessoas. Não é recomendável crianças e adolescentes levarem celular para a escola, pois o aparelho desvia a atenção das aulas e das atividades propostas pelos professores. Além disso, é necessário formar hábitos de alimentação saudável, fazendo com que as crianças consumam frutas, legumes, sucos naturais e água.
Não quero ser tachada de radical e demodê. Não estou aconselhando a banir o celular, apenas sugiro para que sejam estabelecidos critérios e limites no uso dessa tecnologia, a fim de que ela não se torne a única opção das crianças e adolescentes. As famílias precisam continuar apresentando livros para os filhos. Devem reservar uma hora para leitura familiar coletiva, para o convívio e o diálogo e incentivar novos hábitos fora da “telinha”. É indispensável que a família ensine suas crianças e adolescentes a valorizarem o estudo e o tempo que eles permanecem na escola. A qualidade de vida precisa estar acima da tecnologia. Pensemos nisso.


Aluna: Andreia Cristina Moser
9.º ano I – Crônica reescrita –19 de setembro de 2017
Prof.a Walterlin F. Kotarski – Língua Portuguesa

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