Pesquisar este blog

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

O sabor da vitória


Era um dia normal, eu estava na sala de aulas quando, de repente, surgiu a grande notícia: minha poesia Lembranças, em homenagem ao Centenário de Porto União, fora classificada em primeiro lugar no concurso promovido pela Secretaria Municipal de Educação. Senti-me muito honrada com tamanha importância que minhas próprias palavras me proporcionaram.
Eu competi com alunos e alunas de escolas públicas e particulares, os jurados eram exigentes e de notório saber. Houve momentos em que eu achei ser apenas um sonho. Afinal, como eu, uma simples e despretensiosa estudante do 9.º ano do Ensino Fundamental conseguira escrever um poema merecedor do primeiro lugar? Será que a vontade de vencer o concurso ou até mesmo o fato de eu gostar de escrever é que me levaram a esse resultado brilhante? Ou foi pura sorte mesmo?
Passadas as primeiras emoções, aquele friozinho na barriga e aquela sensação deliciosa de vitória, uma grande responsabilidade recaiu sobre mim. Eu teria que ensaiar a poesia e apresentá-la em público na cerimônia de lançamento do livro Poesias do Centenário. O nervosismo me tomou por completo, mas, mesmo assim, em nenhum momento pensei em desistir do desafio que me foi proposto. Fortaleci-me, encorajei-me e superei o medo. Dei o meu melhor à tarefa. A apresentação foi um sucesso. Fui muito elogiada por várias pessoas, até mesmo por algumas que eu nem imaginava que fossem fazê-lo com tanto carinho. Senti-me valorizada, prestigiada, uma sensação tão boa que não consigo descrever com palavras.
Depois daquele 25 de agosto, dia do lançamento do livro, eu percebi que se não nos esforçarmos e não dermos o nosso melhor, nada é possível. Se eu olhar no espelho e pensar: “Não sou capaz, não é possível”, certamente serei uma fracassada. Mas, se eu acreditar em mim e lutar pelos meus sonhos e objetivos, mais dia menos dia serei vitoriosa e conquistarei o sucesso. Acredito que tudo o que nós queremos é possível realizar. Porém, é necessário que tenhamos vontade e queiramos de fato, porque ninguém vai querer, sonhar e lutar em nosso lugar. Somos nós próprios que devemos assumir as rédeas do nosso destino e tornar realidade a vida de nossos sonhos. Aprendi que reclamar, criticar, bagunçar e se acomodar não leva a lugar nenhum. É preciso perceber e valorizar a intenção das pessoas que vislumbram o nosso bem e o nosso desenvolvimento. Afinal, elas nada mais querem do que nos ajudar a construirmos uma vida e uma carreira feliz e bem-sucedida. Pensemos nisso e façamos a nossa parte.

Aluna: Diana Knapick
9.º ano III – 28 de agosto de 2017.
Crônica reescrita – Língua Portuguesa
Prof.a Walterlin F. Kotarski

Nenhum comentário:

Postar um comentário